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As mãos são o principal veículo de transmissão dos microrganismos de um indivíduo para outro. Assim sendo, a lavagem das mãos é a principal medida de controlo da infecção hospitalar.
No dia-a-dia a maioria das gripes e constipações são transmitidas por via oral e estudos comprovam a diminuição de infecções, através da lavagem das mãos. Ensine o seu filho.
A pele das mãos tem dois tipos de flora microbiana: - Flora transitória e flora residente
A flora transitória fica localizada na superfície da pele e é formada por microrganismos que adquirimos no contacto com o ambiente. Têm um curto tempo de sobrevivência, um elevado potencial patogénico e são facilmente transmitidos por contacto. A lavagem das mãos com sabão simples remove-os com facilidade.
A flora residente existe normalmente na epiderme onde se multiplica, tendo funções importantes de prevenção da colonização com a flora transitória. Raramente causa doença a não ser quando introduzida traumaticamente nos tecidos ultrapassando as barreiras naturais, pelo que tem pouco significado nos procedimentos clínicos de rotina.
Lavagem das mãos
É a remoção da sujidade e da maior parte da flora transitória das mãos reduzindo-a a níveis baixos que não constituam risco de transmissão.
Quando se devem lavar as mãos?
De um modo geral as mãos devem ser lavadas antes e após contacto com os doentes ou após contacto com materiais contaminados. Há no entanto situações, em que, devido aos elevados riscos de adquirir ou transmitir microrganismos patogénicos, a lavagem das mãos se torna imprescindível:
Como se deve lavar as mãos (VER FIGURA ILUSTRADA) ?
Oval: antes de:
Prestar cuidados a doentes cujas barreiras naturais contra a infecção estejam comprometidas (p. ex. doentes com drenos, cateteres, etc.)
Prestar cuidados a doentes particularmente debilitados.
Manipular alimentos, medicamentos ou material esterilizado.
Usar os sanitários.
Oval: depois de:
Ocorrer contaminação das mãos com fluidos orgânicos (ex. tossir, espirrar ou assoar-se).
Manipular roupa suja e/ ou fraldas ou materiais contaminados.
Utilizar os sanitários.
Utilizar telefone público ou de outra pessoa.
Remover as luvas - as mãos são muitas vezes contaminadas ao retirá-las e são frequentes as perfurações imperceptíveis.
⇒ Utilizar sabão líquido com pH idêntico ao da pele, de preferência sem adição de perfumes (o sabão sólido é difícil de manter livre de contaminação em ambiente hospitalar);
⇒ Molhar as mãos e aplicar o sabão (ver quadro 1) de modo a obter espuma;
⇒ Friccionar durante 10 a 15 segundos tendo o cuidado de abranger todas as áreas das mãos (ver fig. 1);
⇒ Passar por água até retirar toda a espuma;
⇒ Secar bem em toalhetes de utilização única.
Se a torneira for accionada manualmente deve utilizar-se o toalhete com que se limpou as mãos para a fechar, evitando assim a recontaminação destas.
Devem lavar-se os doseadores do sabão líquido entre cada mudança de frasco e mantê-los secos se não forem para uso imediato.
Alternativa à lavagem das mãos
Em situações em que as mãos se encontrem visivelmente limpas pode optar-se pela utilização de um soluto alcoólico, em vez de água e sabão (existem em hospitais e em unidades de saúde. Foi comprovado que os solutos alcoólicos com emolientes apropriados são melhor tolerados pela pele do que as lavagens frequentes das mãos. A eficácia na redução da flora transitória é idêntica ou superior.
Modo de proceder:
Aplicar nas mãos secas 2 a 3 ml de soluto e friccionar todas as áreas das mãos
durante 15 a 30 segundos, conforme figura ilustrada.
Deixar secar.
http://img147.imageshack.us/img147/4915/washyourhandsfactsheetum0.gif
Desinfecção das mãos (essencial para técnicos de saúde)
É a remoção da flora transitória e grande parte da flora residente Estes microrganismos não são facilmente removidos pela acção mecânica da lavagem das mãos sendo necessário recorrer à acção química de um anti-séptico associado ou não ao agente de lavagem das mãos.
Quando se desinfectam as mãos?
Antes da execução de procedimentos invasivos.
Antes do contacto com doentes com imunossupressão grave.
Depois do contacto com doentes colonizados ou infectados por microrganismos multirresistentes.
Como se devem desinfectar as mãos?
Pode proceder-se de dois modos:
Como o descrito para a lavagem das mãos utilizando um anti-séptico associado ao
agente de lavagem como por exemplo clorohexidina a 4% (ver quadro).
Utilizando um soluto alcoólico durante 30 segundos nas mãos limpas ou após lavagem com sabão líquido simples.
Desinfecção cirúrgica das mãos
É também uma remoção da flora transitória e redução da residente tendo em conta
que nesta situação as áreas abrangidas são as mãos e antebraços até aos
cotovelos.
A lavagem e desinfecção das unhas é um passo essencial podendo ser feita com uma escova esterilizada mas apenas na primeira desinfecção das mãos antes do programa operatório. O uso frequente de escova leva a excessiva descamação da pele, que além de a danificar, traz para a superfície os microrganismos residentes.
Como se faz uma desinfecção cirúrgica das mãos?
Tal como na desinfecção das mãos utiliza-se um anti-séptico associado ao agente de lavagem, ou sabão líquido seguido de um soluto alcoólico.
No primeiro caso devem-se friccionar as mãos e antebraços durante 1,5 minutos e repetir a operação durante 1,5 minutos. Seca-se depois com toalhetes esterilizados.
No segundo caso devem lavar-se as mãos e antebraços com sabão líquido, secar com toalhete (não necessita ser estéril) e aplicar soluto alcoólico, friccionando em todas as áreas das mãos e antebraços durante pelo menos 3 minutos e deixar secar. Dar especial atenção à aplicação do soluto nas zonas sub-ungueais.
Uma eficaz lavagem e desinfecção das mãos implica:
Unhas curtas e sem verniz.
Ausência de anéis, pulseiras e relógios de pulso.
A utilização de uma técnica que abranja toda a superfície das mãos.
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LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS MÃOS
CARACTERÍSTICAS / COMPOSIÇÃO
Lavagem das mãos
Sabão líquido com pH 5.5, sem adição de perfumes
Alternativa à lavagem das mãos / desinfecção das mãos
Soluto alcoólico com emoliente
Desinfecção das mãos
Clorohexidina a 4%, sol. aquosa